segunda-feira, 29 de junho de 2020

Games Design: Utilizando o Design Thinking para desenvolver o seu game.

O foco do post de hoje é falar sobre o planejamento estratégico para desenvolvimento do seu game. Normalmente no desenvolvimento de um produto é usado as ferramentas de Design Thinking para sua elaboração, do qual você pode saber mais em: Clique Aqui. Resumindo, o Design Thinking é um conjunto de métodos e processos utilizados para identificar e abordar problemas, com o qual se gera um pensamento criativo e que pode ser usado na criação de games ou aplicativos para o nosso caso, afinal eles são voltados para os usuários ou para resolução de suas problemáticas.
Usaremos como base o Game Design Canvas no nosso processo criativo de hoje, no qual o arquivo fonte encontra se no seguinte link do GDrive: Clique Aqui.


Como podemos ver acima, em cada um desses campos são explicitados pontos chaves com algumas perguntas ou problemáticas que você deve responder e que posteriormente irão nortear o desenvolvimento do seu game:
  • Nome do Game: esse é o campo para colocar o nome do jogo que está sendo desenvolvido. Esse nome pode mudar por diversas vezes.
  • Equipe: aqui são inseridos os integrantes da equipe que está desenvolvendo o projeto.
  • Ícone do Game: todo aplicativo (game) tem um ícone característico que é desenvolvido em uma ferramenta de desenho, sendo esse o espaço para o seu.
  • Data: data de realização do preenchimento do Game Design Canvas.
  • Versão: qual a atual versão em que se encontra o seu jogo? Ou atual versão do planejamento?
  • Jogabilidade: basicamente é a definição de que tipo de jogo você irá construir: um FPS, um MOBA, um MMORPG, um jogo de esportes, dentre outros. Deve ser analisado se irá ter um plano de fundo com história que devem ser escritas usando um diagrama.
  • Plataforma: é muito importante definir qual a plataforma em que seu jogo irá ser implementado. É preciso pensar bem a escolha da plataforma, pois pode gerar um árduo trabalho caso ela seja mais complexa, não conseguir executar o que você precisa caso ela seja simples demais ou ainda não dar conta de atender o público-alvo caso ela rode apenas em uma plataforma e que seu público-alvo prefira outras.
  • Linguagem: qual a linguagem de programação utilizada para a construção do seu jogo?
  • Preço: quanto custará o seu jogo para o público? Gratuito ou com opção de monetização?
  • Orçamento: quanto a equipe irá gastar para produzir o jogo? Considere horas utilizadas pela equipe como despesas também.
  • Games Existentes: quais outros jogos já existentes fazem o que está sendo proposto ou algo parecido? Existe alguma inovação presente no jogo da equipe?
  • Conceito: é um esboço de um roteiro que seu jogo terá onde devem estar presentes alguns parágrafos sobre a história, os personagens, o cenários, a jogabilidade, dentre outros elementos que irão dar um resumo sobre o que o seu jogo irá oferecer. Você pode usar a possibilidade da jornada do herói (está em anexo no GDrive) que é uma fórmula usada em roteirização de histórias para guiar o desenvolvimento de um personagem.
  • Personagens: basicamente deve ser descrito tudo referente ao(s) personagem(ens), como é controlado, ele é único ou pode ter mais do que uma opção, quais suas atividades e funções dentro do game.
  • Fluxo do Jogo: você deve preencher como será a evolução do personagem, quais desafios ele terá, quais as recompensas que ele irá obter e se terá um sistema de pontos, conquistas, dentre outras possibilidades.
  • Controle: obviamente nesse campo você vai definir tudo relacionado ao desenvolvimento do controle, seja ela para um PC, console ou celular. Será feita a ligação com a movimentação do jogador no game e a possibilidade de movimentos ou poderes especiais.
  • Interface: aqui deve ser construído um geral relacionado a interface do game, disposição de informações, minimapas, tudo relacionado aos planos de fundo e músicas de ambiente e ação.
  • Cutscenes, bônus material Comps: em um game é muito utilizado a opção de cutscenes que são cenas que mostram o desenrolar de uma ação que não é executada pelo jogador. Elas tem o carácter mais informativo ou transitório e devem ser bem planejadas para não quebrar o fluxo do game. Ainda é necessário pensar em como prender o jogador para que ele jogue novamente o game, podendo adicionar novas rotas pro game ou mesmo alguns segredos que ainda não foram descobertos.
  • Mundo do Jogo: você deve responder onde é o mundo desse game. O que nele atrai o jogador e o que tem em comum com nosso mundo ou que é totalmente diferenciado do nosso. Os diversos cenários do game devem se conectar e como isso ocorre?
  • Chefe e Inimigos: Um jogador sempre estará jogando contra alguém, podendo ser um outro player (PVP) ou contra a IA do game (PVE). Em ambos os casos, é necessário ambientar bem o adversário, construir bem seus poderes e sua IA (caso seja PVE) e deixar balanceado para ele não ficar forte ou fraco demais.
  • Mecânicas e Poderes: Além do balanceamento de poderes (aqui exige bastante Matemática e você pode conferir um post sobre isso: Clique Aqui), é necessário descrever como jogador obtém esse poderes, se existe uma progressão e a temática deles devem combinar com o estilo do jogador, por exemplo, se for um MMORPG, fica estranho você dar poderes da luz para um zumbi, a não ser que você escreveu um enredo focado na redenção dele.
  • Ideias Descartadas: nesse campo devem ser inseridas todas as ideias que não serão utilizadas e irá funcionar como um legado. Nada impede de alguma dessas ideias descartadas voltar a ser utilizada novamente.

Se o seu grupo de trabalho conseguir responder a esses questionamentos do Canvas de Design de Games, irá notar que os direcionamentos do seu game ficarão mais claros e que ajustes no decorrer na construção do game serão menores do que se fizesse sem qualquer planejamento. Deixe nos comentários um pouco do que sentiu ao desenvolver esse planejamento e até a próxima!

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